Este post estava no rascunho, não ia publicar, mas pensei bem e as mulheres precisam se libertar do tabu de falar sobre depressão pós parto e depressão gestacional. É uma doença, existem tratamentos e terapias. O que não podemos nais fazer é fingir que não existe.
\”Estou voltando aos poucos. Eu não sou mais a mesma pessoa, bobagem acreditar que tudo voltou ao normal quando na verdade eu mudei internamente.
Sim eu sei que todo mundo tem problemas, que a vida de ninguém é perfeita, mas as pessoas não reagem igual as mesmas situações.
Tentar lidar como se fosse algo banal certas reações foi um erro grande da minha parte.
Tenho muito a agradecer, não sou ingrata aos benefícios que a vida me dá diariamente. Só que isso não quer dizer que eu tenho que aceitar tudo o que acontece.
Faço parte daquele grupo de pessoas inquietas, curiosas e insatisfeitas e apesar de não gostar de mudanças, isso não me tira a vontade de encontrar o meu caminho. O meu espaço, o verdadeiro caminho que me fará feliz, que irá me realizar!
Sim meu adorado espaço, onde apesar de todas as dificuldades eu me sentirei confortável na minha pele ( não é acomodada, apenas confortável).
Nesse período de inverno pessoal, busquei um aprofundamento espiritual e estou buscando uma nova profissão. Mas ainda continuo trabalhando em contabilidade.
Minha prioridade claro que é a minhas filhas. Estudo e arrumo a casa depois de atender as necessidades principais dela e as secundárias divido com o meu marido como posso.
Beijos e bom retorno à leitura dos meus momentos. \”
Todos nós temos invernos, tempo de se recolher, de reconhecer o melhor e buscar.
Atualmente minha busca está mais contida, estou grávida no sétimo mês de gestação e o momento é de cuidar do meu bebê e preparar o ninho. O importante é guardar a lição e sempre que precisar lembrar: invernos existem!
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