Vamos começar a semana com um post. Para quem é mãe e vive ao máximo essa experiência (sem julgamentos ok), sabe o quanto é complicado se reintegrar ao mundo, para umas é muito mais fácil o retorno ao trabalho, a vida normal e tudo mais, mas para algumas o retorno é meio um tiro as cegas de tão perdidas que ficamos.
NA minha profissão a rotina/legislação muda toda hora e se no dia a dia é facil ficar perdida, imagina que está 5 meses longe da brincadeira?
EU saí do cenário desiludida com a profissão e até diria um pouco traumatizada com tudo o que me aconteceu inclusive pessoalmente enquanto estava no trabalho, não tenho como negar que alguns traumas ficaram e pensei seriamente em abandonar tudo para ser vendedora de uma lojinha (por favor, não estou menosprezando ninguém, mas a minha ânsia de mudar e meu trauma estavam tão grandes que queria jogar a minha carreira pro alto e começar do zero, até como ser vendedora em algum estabelecimento perto de casa. Aquelas lojinhas de bairro mesmo – mas eu sei bem que não tenho vocação nenhuma pra isso.)
Então engoli a seco (mentira, a seco nada, muitas lágrimas, dias afinco), coloquei a Alice na escolinha (na qual ela está indo muito bem) e aos poucos estou me reintegrando ao mundo. Claro que sinto muita falta da pequena e de como ela está, todas as preocupações de uma mãe zelosa. Tento não me culpar pela nossa decisão e por incrível que pareça, DNA feminino nasce com culpa registrada em algum alelo, só pode ser, tem dias que me culpo por ela estar lá e tem dias que me culpo por gostar de estar de volta a ativa e ser dona do meu ser de novo. Vai entender né, só uma mulher e mãe para entender essa relação visceral que temos com as nossas crias.
Aos poucos vou estabelecendo dentro de mim novas metas, tenho agora novos desejos, alguns tiveram que se aposentar, seja pela idade (alguns tinham limite – como certas profissões) ou até pela estabilidade familiar. Quero voltar a estudar, viver mais e quem sabe se a minha pequena será filha única ou não ( idade influencia pra mim nessa questão de ter outro filho, o financeiro também, quero ter boas condições de pagar escolas e itens de necessidade e hoje em dia tudo está caro demais, inviabilizando uma produção desenfreada de filhotes lindos e fofinhos rs)
Bom gente, obrigada pelos comentários viu, estou adorando ter vocês assim pertinho de mim, para quem tem pouquíssimos amigos reais, vocês virtuais levantam a minha moral! Alem do que eu me exponho aqui livremente, não tenho tanto medo de falar o que sinto o que me liberta muito mais!
Que bom que estão gostando das fotos, Terá mais fotos daqui pra frente, mas nem tão boa qualidade assim, são fotos que tiro do celular, porque se depender de eu baixar as fotos da câmera para colocara aqui, vai ficar como antes, praticamente sem fotos.
Beijos e até o próximo post!
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